segunda-feira, 3 de maio de 2010

- Para a Organização das Nações Unidas (ONU), o número de pessoas traficadas no planeta atinge a casa dos quatro milhões anuais. Em meio a essas denúncias, veio à tona uma realidade escandalosa: o Brasil é um dos países campeões no mundo em relação ao fornecimento de seres humanos para o tráfico internacional.Já para o Departamento de Estado Norte-Americano, essa cifra é de cerca de 900 mil pessoas. Mas ambos concordam que o tráfico de seres humanos é uma atividade extremamente lucrativa e gera um lucro em torno de 12 bilhões de dólares por ano. Porém a ONU e o governo da América do Norte apresentam um ponto em comum: ambos admitem que a maioria das pessoas traficadas é constituída de mulheres e crianças do sexo feminino.O mapa deste comércio tem sempre uma constante: as pessoas traficadas são provenientes de regiões pobres e levadas para as regiões ricas. Mesmo que esse transporte se faça dentro do próprio país, o que é conhecido como "tráfico interno".O Centro de Estudos, Referência e Ações da Criança e Adolescente (Cecria), uma ONG ligada à Universidade de Brasília, liderou uma pesquisa no ano passado sobre o tráfico de pessoas no Brasil. A pesquisa feita em cima de denúncias formuladas às delegacias de polícia, detectou mais de 200 rotas internas de tráfico - principalmente de meninas e jovens mulheres. Esses seres humanos, usados na indústria da prostituição, são encaminhados às capitais de seus estados natais ou ao "sul maravilha" onde há mais dinheiro e consumidores

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